Neste mês de agosto, a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz está lançando a nova edição da Cavalo Louco Revista de Teatro. A Revista, lançada em 2006, chega ao seu número vinte e um. A Cavalo Louco é gratuita e distribuída em todo país para grupos teatrais, escolas de teatro e pesquisadores da cena. Em Porto Alegre a edição está a disposição dos interessados na Terreira da Tribo (rua Santos Dumont, 1186), no horário comercial.
A última edição foi lançada em 2020, primeiro ano de pandemia, e por conta do momento que vivíamos, foi editada apenas em formato virtual. Graças ao Projeto “Arte Pública, com seus eixos Território e Memória, Criação e Formação”, foi possível retomar as atividades presenciais no pós-pandemia com toda intensidade possível. É também graças a esse projeto que a Tribo volta a editar na forma impressa. Para compartilhar mais sobre as atividades já realizadas e previstas no projeto Arte Pública, este número traz, na seção Especial, o texto A ARTE PÚBLICA DA TRIBO DE ATUADORES ÓI NÓIS AQUI TRAVEIZ. Na seção Magos do Teatro Contemporâneo, Marcelo Adams apresenta ADOLPHE APPIA, UM PIONEIRO DO TEATRO CONTEMPORÂNEO. A Revista traz um dossiê sobre Alfred Jarry e o seu célebre personagem Pai Ubu com os artigos ALFRED JARRY: A TRANSGRESSÃO DE PAI UBU, de Eduardo Vaccari, e OS CINCO CICLOS DE PAI UBU POR ALFRED JARRY, de Marta Haas. O artigo O TEATRO DE SAMUEL BECKETT, do Núcleo de Pesquisas Editoriais da Cavalo Louco, dedica-se ao dramaturgo e escritor irlandês. Neste número a Cavalo Louco tem duas Críticas: A ESPIRAL DA VIDA PELAS LENTES DE SAMUEL BECKETT, de Nora Prado, sobre o espetáculo Quase Corpos, Episódio 1: A Última Gravação; e NI UNA A MENOS, de Ave Terrena, sobre o espetáculo Manifesto de Uma Mulher de Teatro. Sobre o teatro de grupo latino-americano, temos os artigos GRUPO DE TEATRO E TEATRO DE GRUPO NA COLÔMBIA PARTE II: TEATRO MATACANDELAS, de Rosyane Trotta, e ENCONTRO COM A DIRETORA COLOMBIANA CAROLINA VIVAS FERREIRA, fundadora do Umbral Teatro, de Clara Angélica Contreras Camacho. A Revista traz também a história de dois grupos teatrais brasileiros: 15 ANOS DE NÚCLEO ÁS DE PAUS: A COMPLEXA RELAÇÃO DE SER EU E NÓS AO MESMO TEMPO, de Camila Ferreira de Oliveira, Rogério Francisco Costa e Thunay Tartari, sobre a companhia de Londrina/PR fundada em 2008; e UMA FLOR NASCEU NA RUA: 15 ANOS DA CAMBADA DE TEATRO EM AÇÃO DIRETA LEVANTA FAVELA, de Ketelin Abbady, sobre o coletivo de Porto Alegre/RS também fundado em 2008. E ainda, os artigos VENCESTE, GALILEU! QUANDO DESPERTARMOS DE ENTRE OS MORTOS, DE HENRIK IBSEN, do crítico uruguaio Jorge Arias; HITLER TERCEIRO MUNDO: O CINEMA – HAPPENING DE JOSÉ AGRIPPINO DE PAULA, de Sidnei Cruz e FLOR MESTRA, de Vinicius Huggy. Na última página, o poema COMO DIZER, escrito por Samuel Beckett em 1988.
