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A Heroína de Pindaíba (1996)

Sinopse

      A Heroína de Pindaíba é  uma livre adaptação, para o Teatro de Rua, da peça “O homem que era uma fábrica” de Augusto Boal. O espetáculo conta as aventuras e desventuras da personagem Matilda Silva da Silva, brasileira desempregada, em busca do visto para emigrar para os Estados Unidos, e alcançar seu sonho dourado: emprego e lugar onde morar. Matilda, escudada pela sua amiga Santinha, precisa atravessar várias peripécias para vencer a barreira sanitária da embaixada americana, que impede os moradores de Pindaíba de emigrarem.

      Nossa heroína, livre de amebas e bactérias, transforma a sua “matéria fecal”  em símbolo de cocô brasileiro saudável. A partir daí, a possibilidade de enriquecer vendendo cocô para todos aqueles que também sonham com as delícias do  “amarican way of life”. O registro de nossa situação social através da alegoria, da farsa, e dos personagens “clownescos” fazem de A Heroína de Pindaíba mais uma expressão do nosso Teatro Popular, criando uma empatia imediata com o público das ruas. Sua aparente descontração, seu clima de brincadeira, seu humor, escondem um instrumento crítico potente. 

Ficha Técnica

Autor: Augusto Boal

Adaptação da obra O Homem Que Era uma Fábrica.

Coordenação: Paulo Flores

Direção, figurino e adereços: criação coletiva

Música: Rogério Lauda

Elenco: Biño Sawitzki, Edgardo Sandoval, Geísa Almeida, Graziela Gallicchio, Joana do Carmo, Rosane Cardoso, Sandro Marques e Tânia Farias

Intérpretes em substituição: Alexandre Garcia, Anna Fuão, Carla Moura, Clélio Cardoso, Daniele Fagundes, Dedy Ricardo, Mauro Rodrigues, Paulo Flores, Renan Leandro e Rogério Lauda 

Estréia: 30 de janeiro de 1996

(Espetáculo de rua)